Imagem 1 – Pawel Kuczynski
Desde a invenção do rádio, televisão e, posteriormente, internet, o tempo e opções de “alimentar” a mente procedem, em grande parte, de conteúdos de mídia como emissoras de rádio, podcasts, internet, televisão, ou seja, audiovisual, dado o poder de exemplificar as formas de se viver, consumir produtos, comprar roupas ou outros insumos; acredita-se em sistemas políticos e nas falácias dos ditos “representantes do povo” e estes, incitam a sociedade a lutarem entre si, em defesa daquilo que se fez/faz acreditar, e a sociedade age sem refletir e buscar as raízes das situações atuais existentes, motivações, etc.
A televisão
Consideramos que a televisão evoca a premissa básica da dependência. E deve evocá-la porque é essencialmente uma actividade emocional e irracional… A televisão é o líder constante que proporciona alimento e protecção. (Emery, Dr.F. 1972)
O jornalista de investigação Lonnie Wolfe disse no seu esclarecedor relatório sobre o impacto que exerce a televisão nos poderes cognitivos de uma pessoa que, tanto Frederick Emery como Eric Trist, que até o seu falecimento, em 1993, dirigiram as operações de Tavistock nos Estados Unidos, referiram: <<A televisão tinha um efeito dissociativo sobre as capacidades mentais e fazia com que as pessoas fossem menos capazes de pensar de forma racional.>> Tavistock reconheceu que o hábito de ver televisão destrói a capacidade que a pessoa tem para realizar uma actividade cognitiva crítica. Dito de outra forma, torna-nos parvos. (Estulin, D., p. 142, 143).
… os adultos dissociados não conseguem exercer uma autoridade moral sobre os filhos, por estarem demasiado envolvidos nas suas próprias fantasias infantis, que lhes chegam através do televisor. (Estulin, D., p. 145).