Deus ausente na profunda dor

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“Topo”, neste artigo, não se refere apenas ao dinheiro como sucesso, mas a qualquer padrão de vida: sonhos alcançados, os quais fizeram a vida ficar vazia, sem sentido. Estabilidade conseguida com suor e poucas horas de sono.

Quantas vezes alcançamos o topo, mas a vida, mesmo assim, não faz sentido.

Desde a infância, temos a obrigação de estudar para sermos importantes e, não, zero à esquerda e perdedor.

Alguns alcançam o topo, e ainda há muitas cobranças feitas para manterem-se de pé. Assim, afogam suas mentes nos focos determinados, desfalcando outros, como família e amigos. São focos promovedores de vícios, bebidas, fumos diversos, energéticos. Correntes atreladas à carreira, amuletos de refrigério/alívio das tensões possíveis. A saúde fica comprometida, e ignoram-se as consequências, até que as dores apareçam, ou exames de rotina sejam feitos.

O que vale a pena viver?

Ao saber que a vida é curta, e que o dia de amanhã é uma interrogação, vivem-se paixões diversas, sem medo das consequências.

BOBAGEM é valer-se das origens estabelecidas pelo Deus do Universo e de todos os seres viventes, principalmente os humanos.

MITO é acreditar que fomos criados com propósito de transbordar amor, gratidão, compreensão, fraternidade; ajudar a quem precisa e deixar que outros também cuidem de você.

Alcançar o topo – seja na música, nas artes, na carreira profissional e, principalmente, nas finanças – não diz muito. Depois do prazer de fazer tudo valendo-se do dinheiro alcançado, tornando todos os sonhos possíveis, ainda existirá insatisfação e mais desejo de consumo de objetos, viagens, comidas e até vícios diversos.

Na criação, porém…

 A criação do homem por Deus como imagem e semelhança não o torna independente de seu Criador. O livre-arbítrio também deixado por Deus nas mãos do homem o faz sentir não dependente de Deus e, por isso, muitos ficam confusos,  perguntando: se Deus é bom, e se Deus é amor, por que sou um desgraçado e infeliz? Se Deus me ama, por que tal tragédia aconteceu, se ele sabia que iria acontecer? Se Deus me ama, por que não desce do céu e fala comigo sobre o que preciso fazer?

Quando nos afastamos da justiça da terra e cometemos injustiças, temos consequências conforme as leis estabelecidas: se roubar, serás preso ou pagará uma fiança alta; se matar, será preso; se fraudar a Receita Federal pelo Imposto de Renda, o Governo descobrirá, e você irá para a malha fina; sua conta será mais alta do que no estágio anterior, se tivesse sido fiel na declaração do imposto. Essas leis são fáceis de compreendermos, e fazem parte de nossas vidas e do cotidiano; porém, Deus também tem suas leis. E o não cumprimento destas ocasiona consequências, daí muitos sofrem na terra por desconhecerem as leis de Deus. Assim, convivem em consequência de seus atos. Aos nossos olhos, resumimos as leis de Deus em pequenas palavras: não mato, nunca roubei, faço caridade, sou amigo de todos e não desejo o mal do meu semelhante. Isso não é o suficiente para Deus, pois, em seu livro de vida e leis destinado à humanidade (a Bíblia), há muito mais para os homens cumprirem e obedecerem. Quando se vive nessa obediência, Deus tem misericórdia e da livramentos de tragédias e desgraças fora do alcance de qualquer um.

As escolhas definem onde estamos neste momento. Tais escolhas foram baseadas nos conselhos dos pais, amigos, pessoas de boa-fé, por influência de livros ou revistas, por desejos gerados no coração, por adoção de filosofias de vida, pelo enriquecimento ilícito, pela fama e busca de caminhos rápidos para alcançá-las. Em relação a essas escolhas, Deus geralmente não aparece em nossos pensamentos ou orações conforme nos ensina a fazer. Esses ensinamentos estão revelados ao longo da Bíblia; e, se chamamos a Deus, geralmente somos superficiais.

Quando estamos tristes, utilizamos jargões como “Deus sabe” ou “Deus está vendo o que acontece; não preciso fazer nada”; dessa forma, esperamos a atuação de Deus, sem de fato conversarmos com ele por meio de oração, um diálogo sincero.

“Deus sabe”, e isso é verdade, mas como um pai, ele espera ouvir de nossa boca o que precisamos, assim como uma criança pede um doce aos pais. Ela simplesmente PEDE e especifica o que deseja comer. Com Deus, precisamos PEDIR para aliviar as dores do coração; PEDIR solução para sair dos sofrimentos; PEDIR para nos conduzir nesta vida; PEDIR uma chance de ser feliz por meio do reconhecimento de Jesus Cristo como Salvador de nossa alma perdida:  “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Romanos 10:9.

Judas Iscariotes esteve ao lado de Jesus, conhecia os passos, pensamentos e ações de Jesus, mas ignorou seu plano maior de salvação das angústias e tristezas do homem, por confiar em sua própria sabedoria e acreditar que os desejos que possuía eram melhores. Todavia, quando percebeu que havia cometido um erro gravíssimo contra o filho de Deus, simplesmente se suicidou. Jesus tentou dar-lhe nova oportunidade, mas seu coração estava fechado de tal forma que não enxergou que poderia dar a volta por cima, perdendo a chance dada. “Então, Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo. E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.” Mateus 27.3-5

Quando tudo está perdido, a noção de “perdido” refere-se às forças e às formas humanas decaídas.

Aquele que se fez carne habitou-a entre nós, Jesus Cristo, consegue contornar o perdido e o inferno vivido por nós em dias melhores.

Há conserto? Mude a rota, antes que seja tarde demais.
Principal desmotivação: escolhas erradas.
Dará certo?
Resposta: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11:28-30

E agora?

Esteja ciente de que caminhar com Deus é um aprendizado constante, mas o alívio da alma é permanente se permanecer ao lado de Deus e de seus ensinamentos.

Procure uma igreja cristã, aquela que não tem por meta dinheiro ou sucesso fácil dos fieis. Elas não possuem estrutura para ensinarem a trilhar na verdade de Cristo e tornar os membros livres da religiosidade, conforme Jesus Cristo ensinava.

Jesus o ama! Seja liberto das correntes de seu coração.

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6

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