Talento, um eco, um mito, no Cristianismo

Considerar as aptidões adquiridas por necessidade e praticadas para determinado fim, ou algo adquirido como natural, são definições tradicionais da palavra talento.

Entre os cristãos, eis uma palavra que dói aos ouvidos, inapropriada devido ao sistema econômico/financeiro em que estão envolvidos, no qual a premissa do tempo impede-os de se conhecerem, assim como impede as aptidões necessárias para enriquecerem a família e a sociedade. Esqueceram que prestarão contas a Deus sobre suas ações praticadas, e as que foram ignoradas que deveriam ter sido feitas. (Romanos 14.12,13).

Não observam as Escrituras Sagradas e se esquecem de meditar em Suas Palavras de forma sequencial, como rotina. Uma das consequências do caos político e do econômico é o modelamento aos padrões do mundo das trevas. (Romanos 12) Muitos aceitam trabalhar 24 horas, nos sete dias da semana, e se esquecem da família, de Deus, de cuidarem de si, negligenciando as saúdes física e mental. Portanto, esquecem-se de todos, tornando-se egoístas, cegos e obstinados por premiações e status; percebe-se a necessidade de se mostrar importante perante a sociedade. Sua recompensa está neste tipo de vida, não na que está por vir – a eternidade ao lado de Deus. (Lucas 12.20-31)

Se os cristãos clamassem a Deus por sabedoria e estratégia para enfrentarem as dificuldades enfrentadas na conquista do sustento, da sobrevivência, sem se corromperem e abandonarem os princípios sagrados, Deus abriria caminhos em determinadas áreas de trabalho/profissão desprezadas, de pouco acesso, caracterizadas pelo trabalho autônomo, como em Advocacia, comércio de produtos manufaturados, chefia de restaurantes, empreendedorismo de tecnologias, política, Medicina, artesanato, agricultura, pecuária etc.. Desta forma, o caos político não teria ocorrido, nem mesmo o das políticas públicas – saúde e saneamento. Porém, muitos cristãos são fisgados pelas recompensas, pelo status elevado, por salários altos, levando a sociedade a padecer. E, erroneamente, culpam a Deus pelas misérias/tragédias diárias!

Aceitar a concupiscência do engano (Efésios 4.22-24) permitiu, por muitos séculos, que sociedades fossem regidas por pessoas cruéis, de coração repleto de trevas. Esses líderes foram opositores de Deus e criaram planos para acumularem tesouros, luxúria e vários tipos de abominações prazerosas para si, em detrimento dos demais, principalmente prejudicando os pobres. Assim, criaram muitos sistemas econômicos em que os trabalhadores atuavam confinados (hoje, com salários altos ou com excelentes infraestrutura interna, benefícios, criando atmosfera de sucesso ou êxito aos trabalhadores), sob alta pressão de resultado, de atualização de conhecimentos e experiências diversas de intercâmbios, ou obras de filantropia para os manterem longe dos centros de controle que regem as sociedades/economias.

Vídeo 1: Creed, My Own Prision (ver letra e tradução). Baseado no livro de George Orwell 1984. George Orwell e Aldous Huxley foram pessoas que atuaram nos anos de 1940, nos bastidores da política americana, com foco em controle populacional. os dois ELABORARAM SUAS OBRAS BASEAndo-se NO ANSEIO AMERICANO DE CONTROLAR AS SOCIEDADES E A POLÍTICA AMERICANa, ALÉM DE OUTRAS ONG’S que ESTRUTURAM PLANOS BASEADOS NOS EXPERIMENTOS DAS DIVERSAS ECONOMIAS GLOBAIS DA ÉPOCA, PRINCIPALMENTE o SISTEMA ALEMÃO NAZISTA.

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” 1 João 2:15-17

Deus usa os gentios e até os incrédulos para nos alertar como serão os dias que estão por vir. Lucas 19.38-40

VÍDEO 2: Baseado no livro de aldous huxley – adminirável mundo novo.

Oremos, elaboremos estratégias para que os talentos adquiridos, e também os naturais, sejam utilizados para cumprir os propósitos de Deus. Do contrário, serão um eco, um mito – Cristianismo vazio, sem fé e sem obras. Olhe ao redor e veja as necessidades que precisam ser supridas… Estude, pratique, aprenda sozinho, ou com quem possa ensinar. Leia muitos livros, mas evite romances e histórias de ficção. Há muitas lacunas a serem preenchidas na sociedade; eu e você somos os instrumentos.

“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e nào lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?
Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.
E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho? Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” Tiago 2:14-26

Prisão invisível – reflexão

VÍDEO 3: trecho do filme deus não está morto

“Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles. E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos. Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.” Mateus 25:14-30

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